Águia Mendes



Amor á Primeira Poesia



Ele se chama José Carlos de Aguiar Mendes, é de João Pessoa, já publicou 7 livros,  guarda dois prontinhos para publicação, e acaba de anunciar o seu primeiro livro em prosa para quem sabe 2015, ele é o escritor de "Um boi Pastando nas Nuvens", o livro de poesia infantil favorito do nosso projeto, um livro lindo que é impossível ler, e não se apaixonar. O Escritor homenageado e entrevistado de hoje, é ninguém mais, ninguém menos que ele ...



Águia Mendes


Escritor Águia Mendes. Imagem reproduzida do Google.



Conhecemos o Poeta Águia Mendes, quando fomos apresentados ao Livro Um boi pastando nas nuvens. Quem nos apresentou a este livro criativo e inteligente foi Maria Helena, representando naquele momento, (uma reunião sobre leitura) a Unidade SESC_ CENTRO. Foi amor "á primeira poesia". O livro tem uma sonoridade. e um humor que revela em suas rimas a genialidade do poeta que consegue apresentar á criança o melhor primeiro contato com a poesia. Até mesmo os adultos se apaixonam pela Obra, que é realmente encantadora, além das ilustrações sempre divertidas.






Mais uma Obra do Escritor:





Com Sete livros publicados, não conseguimos as ilustrações de todos, uma vez que, a maioria dos seus livros estão esgotados nas livrarias, torçamos então, para que circulem rapidamente novas edições para completarmos as nossas coleções. E esperamos ainda os próximos lançamentos do Escritor, que cheguem logo!


Apesar da agenda apertadíssima do Escritor, conseguimos uma entrevista com o Poeta para que todos vocês conheçam um pouco mais sobre a criatividade e beleza da sua poesia. Vamos conferir?




Entrevista Com Escritor






  1)    Águia Mendes é o seu nome de batismo ou seu nome artístico?


A.   Mendes: Pseudônimo. Meu nome de batismo é José Carlos de Aguiar Mendes. É o seguinte: em 1974, andava ainda à procura de um nome para assinar as minhas produções. Havia então tentado várias combinações, mas nada que me agradasse. Até que a solução veio em forma de um cartão de Natal enviado por meu amigo e grande compositor paraibano Paulo Ró. O cartão era endereçado à família “Águia Mendes”. Gostei. Pronto, havia finalmente encontrado um nome para pôr nos meus livros.
            
   2)    Conte-nos um pouco sobre a sua vida, onde nasceu, e se tem outras profissões.

A.   Mendes: Nasci em João Pessoa, no bairro de Jaguaribe. Comecei a me interessar por literatura ainda na infância. Sou atualmente funcionário da UFPB, mas já exerci por um curto período a atividade de professor de Língua Portuguesa na cidade de Lucena.

           3)    Defina, se puder, o que é ser um poeta, e como você se descobriu um.

A.   Mendes: Ser poeta é uma dúvida, é travar uma luta permanente com a palavra, uma luta que não há nenhuma garantia que se vá vencer, de modo que não sei se sou poeta a cada novo poema que produzo.

         4)    O Brasil sempre foi conhecido como um País que não lê, mas muitos autores têm comentado que esta realidade está mudando, por exemplo, hoje, já é possível encontrar as livrarias lotadas nos fins de semana por adolescentes, o que você pensa sobre esta realidade?

A. Mendes: Sou um assíduo frequentador de livrarias e sebos. Na verdade, tenho certa compulsão por livros. Observo sempre o fluxo de pessoas nesses locais. Quando vejo crianças interessadas por livros – ainda que incentivadas pelos pais –, assim como adolescentes  indo à procura de novas leituras, isso me enche de esperança. Acredito que o Brasil ainda vai melhorar e muito a sua condição de um país de amplos leitores.

        5)   Você acredita que os autores nacionais têm o espaço que merecem para serem lidos e reconhecidos pelo público?

A.   Mendes: Alguns, sim.  Há autores que sobressaem por comprovado talento, ganham muitos leitores (mas em geral pouco dinheiro) e ficam para a história; e há os que são produtos de marketing (que logram muita grana), mas nem sempre permanecem. O ideal era que os bons autores tivessem sempre o espaço que a sua literatura exige.


        6)    Recentemente a imprensa revelou que a cidade de João Pessoa é a única capital do Brasil que não possui uma biblioteca municipal. Em sua opinião, como o poder público poderia incentivar mais a leitura no nosso estado e até no nosso País?

A. Mendes: Até a primeira metade década de 1980, se não estou enganado, Jaguaribe dispunha de uma biblioteca pública. Um privilégio. Eu a frequentava constantemente. Para começar com pé direito o incentivo da leitura, bastava que o governo (federal, estadual ou municipal) instalasse uma biblioteca pública decente em cada bairro. Acho que é uma boa ideia.

      7)    Você acredita que a literatura é apresentada de forma devida nas escolas? Como você pensa que a Escola deveria conduzir os alunos ao mundo da leitura? Que contribuições você acredita que seriam válidas para tornar mais rico o uso dos livros literários na escola?

A. Mendes: Não só a literatura, mas as artes de um modo geral não são apresentadas de forma devida e como merecem nas escolas. Infelizmente não tenho nenhuma fórmula para resolver o problema, deixo aos professores.

    8)    Conte-nos um pouco sobre o seu processo de escrita. Você é o tipo de poeta que prefere o Caos ou o silêncio para escrever? Prefere uma bela paisagem, ou a simplicidade através de uma janela?  Ou não faz diferença?


A.   Mendes: Escrevo de qualquer jeito, no silêncio ou no caos total. Consigo abstrair facilmente as coisas. Quando estou escrevendo, facilmente canalizo a minha atenção para o texto, nada me distrai. Muitas vezes escrevo ouvindo música.


    9)    Quantos livros você já escreveu e quantos já publicou? É verdade que um escritor sempre tem um preferido? Qual seria o seu?

A.   Mendes: Publiquei sete livros e tenho dois engavetados. Quanto ao meu autor preferido, não sei. São tantos. Mas certamente Drummond, Pessoa, Bandeira, Quintana, Cabral e Oswald de Andrade estão entre os meus prediletos.


10)     De todos os autores que você já leu tem algum que marcou mais a sua vida? Qual foi?

A. Mendes: Dois autores tiveram influência seminal na minha poesia: Drummond e Oswald de Andrade.

11) Fale um pouco sobre os seus projetos atuais e sobre o futuro. Podemos esperar alguma novidade dentre as Obras do poeta Águia Mendes?

A. Mendes: Atualmente terminei um trabalho em prosa, o primeiro. Publicá-lo em 2015 é o meu grande projeto pro futuro.


12) Responda o que vier a sua mente ao ler as palavras abaixo:

A)  Uma palavra: Poesia.

B)   Uma cor: Azul.

C)   Uma música: O ciúme, Caetano Veloso.

D)  Um sentimento: Solidariedade.

E)   Um filme: O som ao redor, Kleber Medonça Filho.

F)    Um livro: Sentimento do Mundo, Drummond.

G)  Uma pessoa: Meu pai.

H)  Uma frase: “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito”. Einstein.

I)      Um sonho: Ser lido por muitas pessoas.

J)     Um poema: O Guardador de Rebanhos, Caieiro/Pessoa.




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Esperamos brevemente apresentar para vocês mais trabalhos do Escritor!

Boa Leitura!



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